O cineasta Ramon Batista, natural de Nazarezinho, no Sertão da Paraíba, espera um 2025 repleto de conquistas em sua carreira. Com seu filme Moagem, que retrata a produção de rapadura, ele conseguiu exibições em vários eventos culturais, aumentando a visibilidade do cinema independente da região. Este trabalho poético mostra mais de dez anos de operação de um dos engenhos mais antigos do Sertão paraibano, que começou suas atividades em 1813.
Além de Moagem, Ramon também está envolvido com o projeto Jacu, que se concentra na vida do cangaceiro Chico Pereira, uma figura marcante da história sertaneja. No filme, ele não só escreveu o roteiro e dirigiu, mas também atuou como diretor de fotografia, garantindo que seu estilo visual estivesse presente em todas as cenas.
Ramon Batista comentou que 2025 foi para ele um período de maturidade artística e reafirmação de seu compromisso com o cinema do Sertão. As reações do público e as conversas após as exibições o motivaram ainda mais a continuar sua missão de preservar a memória da cultura sertaneja.
Para 2026, ele planeja manter sua produção audiovisual viva, com novos projetos focados na cultura e na memória do interior da Paraíba. O cineasta está decidido a fortalecer parcerias, levar suas obras a mais festivais e implementar cursos para jovens cineastas da região, contribuindo assim para o crescimento do setor audiovisual local.