Entre os dias 16 e 18 de dezembro, ocorreu uma oficina de planejamento em Recife (PE) com a participação de membros do Projeto Sertão Vivo. O encontro reuniu representantes dos estados do Ceará, Paraíba e Sergipe, além de agentes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida).
O principal objetivo da oficina foi alinhar as estratégias e métodos que guiarão as ações do projeto nas comunidades do Semiárido. A intenção é garantir que a execução, o monitoramento e a avaliação das atividades sigam um padrão unificado.
A coordenação da oficina ficou a cargo da Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC), que desempenha a função de Unidade de Planejamento, Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem (PMEL) do Projeto Sertão Vivo. Essa organização é responsável por padronizar as estratégias e ferramentas utilizadas nos diferentes estados participantes.
A coordenadora do Projeto Sertão Vivo na Bahia, Kamilla Ferreira, comentou sobre a importância dos dias de trabalho intenso. Segundo ela, o encontro possibilitou avanços significativos na construção de estratégias técnicas e na definição de metodologias que são essenciais para alcançar resultados positivos para as pessoas beneficiadas.
Raquel Zanon, gerente do Departamento de Inclusão Produtiva do BNDES, também destacou a importância da oficina. Ela afirmou que o evento foi crucial para alinhar e definir os instrumentos necessários para o início das atividades do projeto. Zanon mencionou ainda que a troca de experiências entre os estados e a AP1MC foi valiosa para o processo de gestão do conhecimento.
Durante a oficina, os participantes discutiram uma série de tópicos relevantes, incluindo a elaboração dos Planos de Investimento, a implementação de tecnologias, a formação das equipes técnicas e ações direcionadas a jovens e mulheres rurais. Outros assuntos abordados foram o levantamento de dados, o cadastramento de famílias, a gestão de informações e a avaliação dos projetos.
Kamilla Ferreira enfatizou que momentos como esses reforçam o compromisso com as comunidades e que são essenciais para aprimorar a execução do projeto. Ela reafirmou a importância do desenvolvimento rural sustentável, inclusão social e convivência com o Semiárido.
O Projeto Sertão Vivo prevê um investimento total de R$ 330 milhões, que beneficiarão 75 mil famílias em 300 comunidades localizadas em 49 municípios baianos. A iniciativa abrange 13 territórios de identidade, com foco na inclusão produtiva, sustentabilidade e melhoria da qualidade de vida das populações do Semiárido.