domingo, 14 de dezembro de 2025
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EM 13 DE DEZEMBRO DE 2025, ÀS 06:41

O ex-presidente Jair Bolsonaro, líder do bolsonarismo, foi condenado e preso por tentar anular a democracia brasileira. Enquanto isso, seu filho, Eduardo Bolsonaro, que se apresenta como exilado nos Estados Unidos, viajou ao país com o objetivo de articular sanções contra autoridades brasileiras e tarifas que afetem a economia nacional, em resposta à condenação do pai.

Apesar de estar nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro pode perder seu mandato de deputado federal em breve. Sua abordagem na política tem distraído a atenção da população e fortalecido a posição do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, que tem a possibilidade de facilitar sua reeleição em 2026. Além disso, as tarifas e sanções propostas por Eduardo têm trazido dificuldades para produtores brasileiros, o que diminuiu o apoio ao bolsonarismo entre pessoas que trabalham duro no país.

Tentando se manter relevante, Jair Bolsonaro, agora preso, lançou seu filho Flávio Bolsonaro como pré-candidato à presidência. No entanto, ele enfrenta uma falta de apoio, até mesmo do grupo político conhecido como centrão. Recentemente, Gilberto Kassab, presidente do PSD, disse que o partido está avaliando outros possíveis candidatos, enquanto Luizinho Teixeira, do PP, comentou que o movimento de Flávio foi isolado.

A situação do bolsonarismo ficou ainda mais complicada na terça-feira, quando o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou as sanções contra Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, e sua esposa. Essa decisão representa um abandono por parte de Trump e é vista como um golpe para os apoiadores de Jair Bolsonaro, que esperavam a validação internacional de sua narrativa de vítima.

Além disso, a família Bolsonaro contava com manifestações populares em apoio ao ex-presidente preso, mas a mobilização foi fraca. No segundo dia da prisão, apenas cerca de 40 pessoas se reuniram em Brasília para protestar. Uma greve dos caminhoneiros também foi planejada, mas não conseguiu apoio significativo.

Em resposta à decisão americana, Eduardo Bolsonaro expressou sua decepção em uma declaração, lamentando a falta de união na sociedade brasileira para enfrentar os problemas estruturais do país.

Por outro lado, a liderança do governo Lula celebrou a retirada das sanções. O líder do governo na Câmara, Lindbergh Farias, viu isso como uma vitória para a democracia. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também atribuiu a conquista ao diálogo entre Lula e Trump, destacando a importância da negociação.

Em um contexto paralelo, o presidente Lula comentou a responsabilidade das redes sociais em relação à disseminação de discursos de ódio, destacando que isso não é censura, mas uma medida de proteção às mulheres e à sociedade.

Outras notícias incluem uma crise de abastecimento de medicamentos em Fernando de Noronha devido a falhas em licitações do governo, um ato contra a anistia para golpistas programado por grupos de oposição em várias cidades de Pernambuco, e o lançamento da pré-candidatura de Rosa Amorim, do MST, a deputada federal. Essa candidatura é significativa, pois Rosa é a primeira sem-terra e parlamentar LGBT na Assembleia Legislativa de Pernambuco.

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