terça-feira, 16 de dezembro de 2025
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Wilson defende Sertão na majoritária e indica lacunas na chapa

EM 16 DE DEZEMBRO DE 2025, ÀS 08:09

A disputa pela composição da chapa majoritária para as eleições de 2026 está se intensificando. Em uma entrevista para o programa Panorama Paraíba, da Rádio Pop FM, o deputado federal Wilson Santiago destacou a importância de que a vaga disponível na chapa liderada pelo vice-governador Lucas Ribeiro seja ocupada por um nome do Sertão. Segundo o deputado, essa região é crucial para fortalecer a campanha em todo o estado.

Wilson Santiago considerou a escolha do candidato não apenas uma questão de detalhe, mas uma decisão estratégica. Ele mencionou que a chapa já conta com figuras importantes de outras regiões, como o governador João Azevêdo e representantes de Campina Grande e Patos. No entanto, ele acredita que a representação do Sertão ainda é uma peça fundamental que falta na composição. “O Sertão precisa ser ouvido,” afirmou, ressaltando que essa inclusão não é apenas simbólica, mas representa um apoio significativo nas urnas.

O deputado pontuou que o Sertão teve um peso considerável nas últimas eleições e deverá ter um papel semelhante na próxima disputa. Para ele, garantir a presença do Sertão na chapa é essencial para evitar lacunas na estratégia eleitoral e fortalecer a campanha.

Wilson também apresentou uma proposta em duas etapas para escolher o nome que ocupará a vaga. Primeiro, ele defendeu que, se todos os candidatos tiverem um nível similar de representatividade política, a vaga deve ficar com um representante do Sertão. Isso garantiria que a chapa tenha uma presença equilibrada em todas as regiões do estado. Em segundo lugar, ele considerou que, se surgir um candidato com um “diferencial” que possa atrair mais votos, a discussão sobre a escolha poderia ser reavaliada. No entanto, se essa situação não ocorrer, a posição do deputado é clara: a representação do Sertão é indispensável.

Ao final de sua fala, Wilson enfatizou que a força de uma chapa majoritária não se resume apenas aos nomes, mas também à capacidade de unir diferentes regiões, criando uma densidade política e um sentimento de pertencimento que abarque desde a Grande João Pessoa até o interior, passando pelo Brejo, Cariri e pelo próprio Sertão. Para ele, sem a participação do Sertão, a chapa careceria de compatibilidade; com a inclusão dessa região, a chapa se tornaria mais competitiva.

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